Definição de Imperialismo
O termo "imperialismo do século XIX" refere-se à política e à prática de expansão territorial, econômica e cultural por parte das potências europeias, bem como dos Estados Unidos e do Japão. A conquista e colonização de áreas na África, Ásia e Pacífico marcaram esta expansão. Para extrair recursos naturais, dominar mercados para seus produtos manufaturados e exercer influência política e cultural, os países imperialistas tentavam dominar outras nações.
Análise da Charge do Chinês Furioso com as Nações Imperialistas
Países Imperialistas do Século XIX
O século XIX viu uma intensa corrida imperialista liderada por várias potências europeias:
- Reino Unido: Saiu na frente como a maior potência imperialista, controlando vastos territórios na África, Índia, América do Norte e Oceania. O Império Britânico era tão extenso que se dizia que "o sol nunca se punha" em suas possessões.
- França: Também estabeleceu um vasto império, particularmente na África e no Sudeste Asiático, com colônias importantes como a Argélia e a Indochina Francesa.
- Alemanha: Embora tenha unificado tardiamente (em 1871), rapidamente se lançou na corrida imperialista, adquirindo territórios na África (como Togo, Camarões e Namíbia) e no Pacífico.
- Portugal e Espanha: Tiveram um papel menor no século XIX em comparação com seus esplendores coloniais anteriores, mas ainda mantinham possessões importantes em África e Ásia.
- Bélgica: Controlava o vasto e rico Congo, administrado pessoalmente pelo Rei Leopoldo II em condições extremamente brutais.
- Estados Unidos e Japão: Tornaram-se potências imperialistas mais tarde, com os EUA expandindo-se para o Pacífico e o Caribe, e o Japão anexando territórios na Ásia Oriental.
Relação entre Capitalismo e Imperialismo
O fenômeno imperialista do século XIX esteve intimamente ligado ao desenvolvimento do capitalismo industrial. As economias europeias, em rápida industrialização, necessitavam de novas fontes de matérias-primas, mercados para seus produtos manufaturados e oportunidades de investimento para seu excedente de capital. A expansão imperialista oferecia essas oportunidades ao fornecer acesso direto a recursos naturais, novos mercados consumidores e campos para investimento.
A ideologia do imperialismo também foi alimentada por uma crença na superioridade cultural e racial europeia, justificando a dominação de outros povos sob o pretexto de "civilizar" e "modernizar" sociedades consideradas atrasadas.
Migração Africana para a Europa: Resultado do Imperialismo
Atualmente, as migrações africanas para a Europa são influenciadas por uma variedade de fatores, incluindo econômicos, políticos e sociais. Os conflitos armados, a violência, a perseguição política e as dificuldades econômicas são as razões pelas quais muitos africanos fugiram de seus países. Milhares de pessoas migraram para a Europa em busca de segurança e melhores condições de vida de países como Somália, Eritreia, Sudão do Sul e República Democrática do Congo, onde há guerras e instabilidade prolongadas.
Mas a travessia é extremamente perigosa. Muitos migrantes tentam fugir por caminhos ilegais, enfrentando o deserto do Saara e cruzando o Mar Mediterrâneo em embarcações muito danificadas. Muitas pessoas morrem no caminho, infelizmente. Aqueles que conseguem chegar à Europa geralmente acabam em campos de refugiados, como os da Grécia, que têm condições ruins e superlotação. Os migrantes geralmente chegam nesses campos para aguardar a análise de seus pedidos de asilo.
A obtenção de um visto para ficar legalmente na Europa é um processo complicado e lento. Os solicitantes de asilo devem demonstrar que são perseguidos em seus países de origem e que, se voltassem para lá, sua vida estaria em risco. Mesmo assim, muitos pedidos são rejeitados e os migrantes correm o risco de ser deportados. A crise humanitária persiste devido a políticas migratórias restritivas e pressão populacional crescente.
Por fim, enormes dificuldades e ameaças impulsionam as migrações africanas para a Europa. A resposta da Europa à crise é complexa e envolve tanto o esforço para melhorar a integração e a assistência humanitária quanto o esforço para controlar e administrar o fluxo migratório de maneira humana e eficiente.
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